18 de novembro de 2024
Imagem: Instagram @lulaoficial
Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é lançada por Lula na abertura da cúpula do G20

Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é lançada por Lula na abertura da cúpula do G20

Com a adesão de 82 países, incluindo a Argentina, que assinou de última hora, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza foi lançada na abertura da cúpula do G20, nesta segunda-feira, dia 18, no Rio de Janeiro. A proposta, a principal do Brasil durante a gestão do país à frente do grupo este ano, foi idealizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o objetivo de acelerar os esforços globais para erradicar a fome e a pobreza, prioridades centrais nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).



Entre os países que já aderiram estão todos os integrantes do G20. Apenas a Argentina ainda não havia anunciado a adesão até a manhã desta segunda, mas o país decidiu aderir de última hora e se tornou fundador do grupo.

Além das nações, anunciaram a adesão as uniões Europeia e Africana, que são membros do bloco, 24 organizações internacionais, nove instituições financeiras e 31 organizações filantrópicas e não governamentais.

A adesão, que começou em julho e segue aberta, é formalizada por meio de uma declaração, que define compromissos gerais e específicos, os quais são alinhados com prioridades e condições específicas de cada signatário.

Entre as ações estão os "Sprints 2030", que são uma tentativa de erradicar a fome e a pobreza extrema por meio de políticas e programas em grande escala.

A meta da Aliança é alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em países de baixa e média-baixa renda até 2030, expandir as refeições escolares de qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e fome endêmicas e arrecadar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.

A Aliança terá governança própria vinculada ao G20, mas que não será restrita às nações que integram o grupo. Sua administração ficará a cargo de um Conselho de Campeões e pelo Mecanismo de Apoio. O sistema de governança deverá estar operacional até meados de 2025. Até lá, o Brasil dará o suporte temporário para funções essenciais.

(com informações da Agência Brasil/EBC e da redação)