O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente chinês Xi Jinping reuniram-se nesta quarta-feira, dia 20, no Palácio da Alvorada, em Brasília. Os dois mandatários assinaram 37 acordos bilaterais para os setores agrícola, educacional e cooperação tecnológica para áreas de infraestrutura, indústria, energia, mineração e tecnologia.
Lula e Xi Jinping também assinaram uma declaração de cooperação conjunta por um planeta mais sustentável, um mundo mais justo e uma série de parcerias de cooperação política e econômica entre os países.
Entre os itens presentes na declaração, estão o estabelecimento de parcerias estratégicas em relação ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Plano Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica e o Programa Rotas da Integração Sul-Americana, a chamada "Rota da Seda".
O presidente chinês, que está no Brasil desde o início da semana para a reunião do G20, foi um dos primeiros signatários da Aliança Global contra a Fome, que acabou arregimentando a assinatura de 82 países e marcou a gestão de Lula à frente do grupo, que se encerrou com o encontro no Rio - a África do Sul assumiu oficialmente a presidência do grupo para 2025.
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A proximidade cada vez mais clara entre os dois países, afinados em questões políticas e econômicas, deixa a certeza de que Brasil e China incrementarão ainda mais suas relações, revelando um grande desafio para Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, país que também depende enormemente das relações comercias com os dois parceiros.
"Governar é moldar o futuro. Estou confiante de que a parceria que o presidente Xi Jinping e eu firmamos hoje excederá todas as expectativas e pavimentará o caminho para uma nova etapa do relacionamento bilateral entre os nossos países", comemorou Lula em sua conta no Instagram.
